z11) Ciclo dos 400 Sonetos Vol. III (Poesia).
×
z11) Ciclo dos 400 Sonetos Vol. III (Poesia).
z11) Ciclo dos 400 Sonetos Vol. III (Poesia).
R$ 18,00 FRETE GRÁTIS!
12× de R$ 1,80
vezesparcelatotal
sem jurosR$ 18,00R$ 18,00
R$ 9,41R$ 18,82
R$ 6,36R$ 19,08
Você poderá escolher o número de parcelas ao concluir a compra.

* Isto é uma simulação, verifique o valor final das parcelas no intermediador de pagamentos.

vezesparcelatotal
sem jurosR$ 18,00R$ 18,00
R$ 9,39R$ 18,78
R$ 6,35R$ 19,05
R$ 4,83R$ 19,32
R$ 3,92R$ 19,60
R$ 3,31R$ 19,86
R$ 2,88R$ 20,16
R$ 2,55R$ 20,40
R$ 2,30R$ 20,70
10×R$ 2,10R$ 21,00
11×R$ 1,93R$ 21,23
12×R$ 1,80R$ 21,60
Você poderá escolher o número de parcelas ao concluir a compra.

* Isto é uma simulação, verifique o valor final das parcelas no intermediador de pagamentos.

vezesparcelatotal
sem jurosR$ 18,00R$ 18,00
Você poderá escolher o número de parcelas ao concluir a compra.

* Isto é uma simulação, verifique o valor final das parcelas no intermediador de pagamentos.

As vendas desta loja estão temporariamente desativadas.
z11) Ciclo dos 400 Sonetos Vol. III (Poesia).

Soneto 901: Zé da sanfona

Espicha o fole da sanfona na fresca silhueta
De um prédio novo e chique a festiva sombra...
Gente desocupada quase perdida a esperança escombro;
Já cansada de tanto bater as portas do emprego (a coisa tá preta)!

Então fica ali, a ouvir o Zé espichar o fole da sanfona eufônica...
Que já esteve ferrado, que para vir ao centro da cidade, pedia carona.
E para melhorar o seu nível aprendeu a cantar outros idiomas...
Hoje, muito lhe põe dinheiro e aplausos! E leigos - o riso irônico!

Na sombra do prédio chique o Zé derriça uns bons trocados
Com a sua sanfona. E toda a tarde fica sorrindo à toa!
Minha nossa! ... Posso dizer que estou bem empregado!

E assim ele faz todos os dias - que até já se acostumaram a ir
Nesse seu teatro de rua para vê-lo cantando ao palco calçado;
De alma feliz e cheia de canções bem afinadas.

Soneto 902: O grito de anjo

Um grito estridente e esticado arrombou a garganta
E o bucal divino sem dente com seu eco estremecido! ...
E mergulhando nos vales dos montes anunciou o perigo...
Que corria os ocupantes do jipe caído da ponte tonta...

O grito tiniu sem demora nos ouvidos de um caminhante forte!
Que ouvindo, veio logo correndo rápido feito um foguete...
E pulando sobre as águas, logo os salvou daquele acaguete,
Da maligna ponte que sempre entrega alguém a morte!

Aquele caminhante forte que sozinho arrancou das águas
Aquele jipe azul com um casal e duas filhas moças;
Nada mais era de que, “Um anjo contra a tal saga!”.

“Um grito divino e um socorro forte! - despistaram as mortes!”.
Eram dois anjos evitando que as mortes fizessem os abortos
Numa família inteira, ante da sua hora: Oh, Deus que sorte